quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Genética na Prática

 Ninhada de Dezembro 2020:

Pais:

Livia fêmea azul celeste, arlequim recessivo, FAII FS (face amarela II fator simples)
Boris macho lutino verde escuro (portador de azul e arlequim recessivo)

Devido a uma ninhada anterior e o resultado desta o macho só pode ser verde escuro, já a fêmea adquiri a pouco tempo ela tem uma cor muito linda, então estou ansiosa pelo resultado. Ela botou 5 ovos os 4 primeiros nasceram e o ultimo estava gorado.
 
1º filhote com 4 dias, 2º filhote com 2 dias. Todas duas com olhos vermelhos e como o pai é lutino então já sei que são fêmeas
1ºfilhote com 5 dias, 2ºsegundo filhote com 3 dias e 3º filhote com 1 dia. A terceira também é fêmea
1º com 13 dias, 2º com 11 dias, 3º 9 dias e 4º com 7 dias. o Quarto filhote é macho


1º com 18 dias, 2º com 16 dias, 3º 14 dias e 4º com 12 dias. 


1º com 26 dias, 2º com 24 dias, 3º com 22 dias e 4º com 20 dias

1º com 32 dias, 2º com 30 dias, 3º com 28 dias e 4º com 26 dias

Todas as fêmeas podem ser arlequim recessivas ou serão portadoras, já o fator de escuridão delas pode ser sem fator(verde ou azul celeste)ou fator simples (verde escuro ou azul cobalto)
 

1º Remi com 39 dias, fêmea lutina, (pode ser FAII FS)


2º Isabel com 37 dias, fêmea albina, FAII FS 


3º Tasha com 35 dias, fêmea albina, FAII FS(ela nasceu com os pés tortos e não consegue empoleirar)


4º Rick com 33 dias, macho azul celeste, FAII FS, arlequim recessivo (portador de INO)


Considerações desta ninhada
:  Nesta ninhada nasceram três fêmeas e um macho, como a segunda é albina descobri que o Boris é portador de azul. Com o quarto descobri que o Boris ou é portador de arlequim recessivo ou é um arlequim recessivo.




Arlequim dinamarquês ou arlequim recessivo

 Arlequim dinamarquês ou arlequim recessivo


Fêmea arlequim recessivo, azul celeste, cara amarela fator simples


1. Mutação surgiu por volta do ano de 1932 na Dinamarca.

2. Fator recessivo por isso só é visível em pássaros duplo fator, quando fator simples o pássaro não apresenta característica sendo portador. 

3. É representado pela letra ‘r’ e pela falta ‘R’.

4 . O padrão das manchas onde a cor azul ou verde fica na metade inferior da ave na região da barriga para baixo e manchas amarelas ou brancas no restante da ave.

5. Não possuem íris mesmo na fase adulta;

6. As patas sempre serão rosa;

7. A cera do nariz é rosa no macho, semelhante ao que acontece nos INOS.

Curiosidades:

Alguns portadores de arlequim recessivo possuem algumas penas amarelas ou brancas na região da nuca alterando o padrão ondulado que as aves comuns tem.

Quando combinado com a mutação opalino está se sobressai, ficando todas as características do arlequim recessivo, mas com as asas opalino. Como na foto abaixo:

 
Fêmea arlequim recessivo, opalino, asa canela, verde



Fêmea arlequim recessivo, face amarela fator simples, azul celeste



Abaixo uma tabela de cruzamentos:














domingo, 9 de fevereiro de 2020

violeta


VIOLETA



 
A esquerda fêmea violeta cobalto, a direita macho cobalto normal
  1. Fator dominante por isso aparece em pássaros com fator simples e duplo fator, sendo que no duplo fator a cor é mais intensa.
  2. É aditivo com o fator escuro, fazendo a tonalidade violeta ficar mais escura.
  3. Pode estar presente em fator simples ou fator duplo em pássaros da linha verde e azul escurecendo um pouco a cor destas aves, mas será visível só nos periquitos azul celeste duplo fator, e azul cobalto tanto fator simples quanto duplo fator.
  4. É representado por ‘V’ e a falta do fator ‘v’.
  5. O primeiro violeta surgiu na Alemanha em 1928.

Abaixo uma tabela de cruzamentos:


terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

verde x azul



Verde x azul

  1. Os primeiros periquitos eram todos verdes e após a domesticação em 1878 na Bélgica surgiu o primeiro periquito azul. O verde é dominante em relação ao azul então ele aparece em um pássaro homozigoto e heterozigoto, já o azul só aparece em homozigose recessiva.
  2. O gene é representado pela letra A, abaixo temos a descrição do gene e o resultado:
  3. AA= verde
  4. Aa= verde portador de azul
  5. aa= azul
  6. E estes genes combinados com o fator escuro resultam nas 6 cores bases (verde, verde escuro, verde oliva, azul celeste, azul cobalto e malva)

Abaixo uma tabela de cruzamentos:




tabela de cores com a descrição de genes 



Fator escuro


FATOR ESCURO

primeira imagem do site https://www.periquitos-australianos.com/


primeira imagem do site https://www.periquitos-australianos.com/


  1. É um fator dominante e aditivo, ou seja, há diferença entre os com o fator simples e os com duplo fator, somado ao sem fator teremos três tonalidades nos pássaros da linha verde e três tonalidades nos da linha azul.
  2. É representado por ‘E’ e a falta do fator ‘e’.
  3. O primeiro fator escuro surgiu na França em 1915, era um fator escuro simples da linha verde e do cruzamento de dois destes em 1919 surgiu o primeiro duplo fator também na linha verde.
  4. O nome das cores dada aos pássaros da linha verde são: verde (sem fator), verde escuro (fator simples), verde oliva (duplo fator). Já na linha azul é: azul celeste (sem fator), azul cobalto (fator simples) e malva (duplo fator).

Abaixo uma tabela de cruzamentos:








segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Opalino


OPALINO


na frente macho opalino, atras femea normal, é bem visivel a falta de listras nas costas do opalino


  1. Ligado ao gênero
  2. Representado pela letra O
  3. Os primeiros opalinos surgiram na Austrália 1932
  4. Nas asas o fundo amarelo ou branco é substituído por verde ou azul
  5. Nesta mutação surge uma formação “V” entre as asas sem as listras que geralmente possuem
  6. As remiges possuem uma macha clara
  7. Os pássaros com esta mutação são um pouco mais claros
  8. O cruzamento entre dois opalinos pode dar origem a pássaros “cara suja” onde surge penas manchadas de preto no topo da cabeça que são normalmente brancas ou amarelas. 
"cara suja" imagem https://cpcpo.pt/
nos normais esta marcação não existe sendo da mesma cor das listras

Abaixo uma tabela de cruzamentos para obter filhotes opalinos:












sábado, 1 de fevereiro de 2020

INO ( LUTINO E ALBINO)


INO (lutino ou albino)

Na frente fêmea lutina, atras macho arlequim australiano
  1. Ligado ao gênero
  2. Representado pela letra INO
  3. Os primeiros lutinos surgiram na Bélgica em 1870
  4. Na linha verde o pássaro que tem esta mutação será amarelo com olhos vermelhos (lutino), e na linha azul o pássaro será branco com olhos vermelhos(albino)
  5. O macho tem a cera rosa mesmo quando adultos, por isso é um pouco difícil diferenciar uma fêmea de um macho.
  6. Combinado com a mutação asa canela teremos a variedade rendado, onde o pássaro será um ino com a marcação na asa em tonalidade canela.
  7. Combinado com a mutação face amarela o albino adquire uma coloração amarelada, semelhante a cor creme.
  8. Um pássaro pode ser ino e ter simultaneamente quase todas as mutações mesmo que não sejam visíveis, uma exceção é o corpo claro do texas onde um pássaro não pode portar estas duas mutações ao mesmo tempo, mas um corpo claro do texas pode portar ino.

Abaixo uma tabela de cruzamentos para obter filhotes INOS:



terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Asa canela


ASA CANELA



fêmea asa canela, arlequim recessivo, verde claro, opalina
  1. Ligado ao gênero
  2. Representado pela letra C
  3. Os primeiros asas canelas surgiram na Inglaterra em 1931
  4. Os periquitos que tem esta mutação ficam mais claros que nas variedades normais, e as manchas pretas são substituídas por uma tonalidade avermelhada dando um tom de canela daí o nome desta variedade.
  5. A diluição de cor só não ocorre se o pássaro também tiver a mutação INOS (lutino e albino), neste caso cria a variedade rendado. Que são INOS onde é possível ver a marcação das asas.

Abaixo uma tabela de cruzamentos para obter filhotes asa canela: